13 setembro 2009

23 agosto 2009


(Mila Jovovich)
Mais bonitos, só os teus.

14 agosto 2009

Excel Saga ending theme

Andei perdido no Google só para conseguir descobrir esta pérola de toda a história da Anime... Quantas noites me deitei a altas horas só para ver esta série no Locomotion (quando a Cabovisão ainda tinha este canal), e rir como um doido quando dava as cenas da Excel a querer comer a Menchi... Este vídeo devia fazer parte da cultura geral de toda a gente!

13 agosto 2009

Tenho uma vaga, ténue ideia do que levou a que esta minha vida tivesse que ser assim. Obrigado, Deus, por me obnubilares o meu passado vergonhoso. Eis-me disposto, com toda a vossa ajuda, companheiros maiores, que persistiram para que eu chegasse aqui; eis-me para fazer, para trabalhar, para progredir, para poder ser cada vez mais útil ao bem universal, eis-me disposto a trabalhar convosco. Muito tempo já passou, as outras vidas todas e o que já lá vai desta; agora, há que fazer quod est faciendum.
O desejo foi tomando dimensões insuportáveis, e de repente todas aquelas pessoas estavam a mais; já mal conseguia disfarçar quando te tocava, quando passava por ti deixava a minha mão mais solta do teu lado, quando ficava ombro a ombro contigo (embora de costas um para o outro) e ia descaindo um pouco, e só conseguia ouvir a tua voz, olhar para o teu corpo, querer vê-lo mais... Assim que pude, meti conversa contigo. Estávamos só nós dois. E suavemente fugimos para um lugar mais resguardado, tentando que ninguém desse pela nossa ausência. E naquela pequena sala escura o meu desejo encontrou o teu, ali as tuas pernas dominaram a minha cintura e o teu peito dançou à minha frente. As tuas mãos apertavam-me a roupa, as minhas embalavam as tuas coxas - e o teu rosto de prazer só acelerava o meu. Muito bom.

Ne faciatur


Obrigado por já não ser assim...

15 julho 2009

No pátio da tua casa, o lume ia escurecendo algumas febras, algumas barrigas, e também umas salsichas frescas, e iluminava à sua volta a noite que já estava de todo afirmada no imenso céu. Nós dois, à mesa, íamos rindo, mandávamos uns ditos mais espirituosos um contra o outro, e comíamos. A um dado momento, levantei-me e sentei-me a teu lado. Peguei nos teus talheres, preparei a tua comida e fui dando-ta à boca; também um bocado de sumo, quando tinhas sede; passava-te leve o guardanapo em torno dos lábios, quando era preciso; e as mais das vezes os meus dedos passavam, ligeiros, no teu pescoço, debaixo do cabelo, circundavam a orelha, pousavam no ombro. O ambiente ficou mais silencioso, depois de tu, a princípio, te teres rido da situação. Olhaste-me bem nos olhos, pegaste-me nas mãos e conduziste-me ao quarto. Sentaste-me na cama, para te ver enquanto tu, de pé, te despias. Os nossos olhos não se largavam. Quando apenas a roupa interior se mantinha sobre ti, levantei-me, pus as minhas mãos nos teus ombros, e beijámo-nos. Rapidamente me desfiz das minhas roupas, e ali mesmo, em pé, sentimo-nos. Eu apertava a tua cintura contra a minha, tu estonteavas-me o cabelo com as mãos, e a língua com a boca. Depois... houve magia.
É complexo e parece, ao mesmo tempo, impossível. Só te vejo como alguém a quem amo, mas de quem não consigo ser desinteressadamente amigo. A amizade contigo é sempre um meio para algo mais, na relação entre nós há, para mim, sempre a tendência para não ficar apenas como teu amigo: quero sempre, e de forma automática o faço, mais.
A luz vai morrendo devagar nos lençóis amarrotados e dispersos, que mal chegam para nos cobrir. No quarto, na sala, na cozinha - em cada lugar da casa há marcas da nossa passagem, quando perdidos um no outro dançávamos as nossas sensações na ternura ébria das pequenas carícias


Conheceram-se no sítio X. Ele ficou perdidamente apaixonado por ela. Houve alturas em que a amou, mesmo. Convidou-a para um festival de Verão, coisa que ela entendeu como um gesto bonito, simpático, nada mais. Mas ele falava a sério, e por isso lhe deu um bilhete para o dia que, julgava ela na brincadeira, haviam marcado. Pelas voltas da vida, ela teve de lhe dar um banho de água arrefecida com o gelo da realidade, e ele, para não querer sujeitá-la mais àquelas situações embaraçosas e desnecessárias, pediu-lhe a ela que não lhe falasse mais. Acontece que, mesmo que quisessem ir e o destino tivesse aprovado que eles estivessem de bem nesse dia, não poderiam ainda assim ir ao festival: porque havia trabalho a fazer no sítio X. Irónico, mas, apesar de mal se verem, estiveram sob o mesmo tecto nesse mesmo dia, apenas não onde queriam, mas onde realmente eram precisos.